O Farol da Barra de Aveiro é considerado o mais alto de Portugal e da Península Ibérica.
É o resultado de diversos acidentes ocorridos naquela costa, em 1866, o inspector de faróis, Francisco Maria Pereira da Silva, defendeu, no seu plano de farolagem, a necessidade urgente da criação de um farol em Aveiro:
«na barra de Aveiro é de urgente necessidade um pharol de grande alcance e da maior intensidade de luz, não só para esclarecer a extensa e baixa praia, que divide ao meio, com 60 milhas de litoral, em que as primeiras elevações se apresentam a uma grande distância do mar (seis a oito léguas), iludindo assim o navegador, que julga pelo aspecto d´esta porção de costa, achar-se ainda mais afastado da terra; mas também para poder atravessar uma atmosphera que se conserva sobre esta grande planície cheia de densos vapores, emanados tanto das areias humedecidas, como das marinhas de sal e das águas que ali abundam na distancia de muitas milhas; convém que seja esta barra de Aveiro a posição escolhida para um pharol de 1ª ordem e que seja sustentado por um elevado e bem distincto edifício, para prevenir de dia os navegadores da sua aproximação. Este pharol ali collocado também dispensa outro, que era necessário estabelecer para indicar a entrada da barra d´aquelle porto.»
O primeiro esforço para a edificação de uma estrutura na região data de 1856, mas só em 1879 foi executado o projecto, da autoria do Engenheiro Paulo Benjamim Cabral, a obra foi, primeiramente dirigida pelo engenheiro Silvério Pereira da Silva e, mais tarde, pelo engenheiro José Maria de Mello e Matos.
Entrou ao serviço apenas em 1893, tornando-se no farol, com a mais alta torre em Portugal e um dos maiores da Europa. Foi equipado com uma lâmpada de incandescência a vapor de petróleo e um aparelho óptico de 1ª ordem. A rotação era assegurada por uma máquina de relojoaria.
Neste ano, entrou também em funcionamento um sinal sonoro, constituído por uma trompa HOLMES, funcionando a ar comprimido e instalada no molhe. Em 1898 o sinal sonoro foi transferido para defronte ao farol, procedendo-se à sua cobertura em 1902, protegendo-o assim das chuvas.
Em 1908 a máquina do sinal sonoro foi substituída por duas máquinas a vapor verticais, ficando assim uma máquina de reserva.
Em 1935 o sinal sonoro foi re-instalado no topo do edifício do farol, uma vez que a estrutura onde se encontrava, foi derrubada pelo mar. No ano seguinte foi electrificado através da montagem de grupos electrogéneos.
Em 1947 o aparelho óptico foi substituído por um outro de 3ª ordem. A lâmpada passou a ser de filamento, ficando assim a outra de reserva. No ano seguinte foi instalado um rádiofarol e em 1950 é ligado à rede eléctrica, sendo mais uma vez substituída a lâmpada por uma de 3.000 W.
Para acesso à torre foi montado um elevador em 1958. A potência da fonte luminosa, nesta altura, foi reduzida, instalando-se então uma lâmpada de 1000W.
É o resultado de diversos acidentes ocorridos naquela costa, em 1866, o inspector de faróis, Francisco Maria Pereira da Silva, defendeu, no seu plano de farolagem, a necessidade urgente da criação de um farol em Aveiro:
«na barra de Aveiro é de urgente necessidade um pharol de grande alcance e da maior intensidade de luz, não só para esclarecer a extensa e baixa praia, que divide ao meio, com 60 milhas de litoral, em que as primeiras elevações se apresentam a uma grande distância do mar (seis a oito léguas), iludindo assim o navegador, que julga pelo aspecto d´esta porção de costa, achar-se ainda mais afastado da terra; mas também para poder atravessar uma atmosphera que se conserva sobre esta grande planície cheia de densos vapores, emanados tanto das areias humedecidas, como das marinhas de sal e das águas que ali abundam na distancia de muitas milhas; convém que seja esta barra de Aveiro a posição escolhida para um pharol de 1ª ordem e que seja sustentado por um elevado e bem distincto edifício, para prevenir de dia os navegadores da sua aproximação. Este pharol ali collocado também dispensa outro, que era necessário estabelecer para indicar a entrada da barra d´aquelle porto.»
O primeiro esforço para a edificação de uma estrutura na região data de 1856, mas só em 1879 foi executado o projecto, da autoria do Engenheiro Paulo Benjamim Cabral, a obra foi, primeiramente dirigida pelo engenheiro Silvério Pereira da Silva e, mais tarde, pelo engenheiro José Maria de Mello e Matos.
Entrou ao serviço apenas em 1893, tornando-se no farol, com a mais alta torre em Portugal e um dos maiores da Europa. Foi equipado com uma lâmpada de incandescência a vapor de petróleo e um aparelho óptico de 1ª ordem. A rotação era assegurada por uma máquina de relojoaria.
Neste ano, entrou também em funcionamento um sinal sonoro, constituído por uma trompa HOLMES, funcionando a ar comprimido e instalada no molhe. Em 1898 o sinal sonoro foi transferido para defronte ao farol, procedendo-se à sua cobertura em 1902, protegendo-o assim das chuvas.
Em 1908 a máquina do sinal sonoro foi substituída por duas máquinas a vapor verticais, ficando assim uma máquina de reserva.
Em 1935 o sinal sonoro foi re-instalado no topo do edifício do farol, uma vez que a estrutura onde se encontrava, foi derrubada pelo mar. No ano seguinte foi electrificado através da montagem de grupos electrogéneos.
Em 1947 o aparelho óptico foi substituído por um outro de 3ª ordem. A lâmpada passou a ser de filamento, ficando assim a outra de reserva. No ano seguinte foi instalado um rádiofarol e em 1950 é ligado à rede eléctrica, sendo mais uma vez substituída a lâmpada por uma de 3.000 W.
Para acesso à torre foi montado um elevador em 1958. A potência da fonte luminosa, nesta altura, foi reduzida, instalando-se então uma lâmpada de 1000W.
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