quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Jardim Oudinot - Vem aí o maior parque da ria

O velho Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, estará transformado no Verão do próximo ano no maior "parque da ria". A obra é o resultado de uma parceria entre a Câmara de Ílhavo e a Administração do Porto de Aveiro (APA). Faz parte do Plano Intermunicipal Unir@Ria, desenvolvido pela Associação de Municípios da Ria, e garante o acesso directo da população da Gafanha da Nazaré à Ria, na única zona onde é possível dentro da área portuária. "O parque é o maior de todos os que estão no plano", sublinha o presidente da Câmara, Ribau Esteves. O protocolo que define as responsabilidades de gestão e manutenção da obra será formalizado em breve.

Para todas as idades

A operação de requalificação urbana e ambiental cumpre vários objectivos. "A riqueza está exactamente no seu conjunto que se traduzirá na criação de um parque de grande qualidade", explica Ribau. No plano marítimo, o autarca destaca o enrocamento da margem sul do canal e do esteiro Oudinot e a dragagem e criação de estruturas de flutuadores para ancoradouro no "Caldeirão do Oudinot".

A intervenção, orçada em 3,3 milhões de euros, inclui o restauro da ponte das "Portas de Água", a criação de uma praia fluvial, com apoio de bar, a qualificação das zonas de circulação pedonal e ciclável, e um investimento "muito grande" no ajardinamento, arborização, arrelvamento e instalação de iluminação pública. Equipamentos desportivos, parques infantis e uma área de manutenção sénior completam o leque de ofertas para o lazer. Tudo para fazer em seis meses.
Com esta operação, o autarca acredita que ficam reunidas as condições básicas para "dar vida 24 horas por dia" ao Jardim Oudinot. "Teremos elementos atractivos para gente de todas as idades e criamos condições para a realização de eventos culturais e desportivos", garante.

O Navio Museu Santo André continuará, entretanto, a assumir um papel importante no plano de dinamização do Jardim Oudinot. O pólo do Museu Marítimo de Ílhavo está atracado no canal de Mira desde o Verão de 2001, perpetuando a história da pesca do bacalhau nos mares do Norte, depois de, durante 50 anos, ter operado nos mares da Terra Nova, Angola e Gronelândia. "Vai ganhar um espaço fronteiro com qualidade que agora não tem", afirma Ribau Esteves, admitindo que, no futuro, outros navios possam vir a atracar naquela zona. O Navio Museu Santo André continuará, entretanto, a assumir um papel importante no plano de dinamização do Jardim Oudinot. O pólo do Museu Marítimo de Ílhavo está atracado no canal de Mira desde o Verão de 2001, perpetuando a história da pesca do bacalhau nos mares do Norte, depois de, durante 50 anos, ter operado nos mares da Terra Nova, Angola e Gronelândia. "Vai ganhar um espaço fronteiro com qualidade que agora não tem", afirma Ribau Esteves, admitindo que, no futuro, outros navios possam vir a atracar naquela zona.

Museu Vivo da Ria

De resto, os projectos da Câmara para o Oudinot não se esgotam nesta operação de requalificação. Está ainda prevista a construção de um hotel que será entregue a privados, em regime de concessão. O Museu Vivo da Ria é outro objectivo para cumprir a "médio--longo" prazo. "A ideia é termos um centro interpretativo, utilizando as novas tecnologias para dar a conhecer a ria", explica. Faz parte do Plano de Pormenor do Jardim e do Forte da Barra, mas só avançará mais tarde.

Uma referência nos séculos XIX e XX

Situado na ponta norte do canal de Mira, numa zona privilegiada na relação entre a terra e a Ria de Aveiro, o Jardim Oudinot foi, durante os séculos XIX e XX um referência obrigatória dos momentos de recreio e lazer da população da região. Está situado em frente ao terminal Norte do porto de Aveiro.

Mais parques na Barra e na Malhada

O Plano Intermunicipal de Ordenamento da Ria de Aveiro Unir@Ria prevê mais dois "parques da ria" no concelho de Ílhavo o Parque da Meia Laranja, na praia da Barra, e o Parque da Malhada, no Esteiro da Malhada, em São Salvador, ambos no município de Ílhavo.

Fonte: Jornal de Notícias

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

"O Barco Moliceiro. Construção de um Modelo"


Barco Moliceiro: Construção de um modelo, de António Marques da Silva, irá ser apresentado no Museu Marítimo de Ílhavo, no próximo dia 01 de Dezembro, Sábado, às 17 horas, pelo Comandante Rodrigues Pereira, director do Museu de Marinha, onde ficaremos a saber como o Capitão Marques da Silva, construiu o modelo reduzido, à escala 1:25, de um barco moliceiro, e qual a importância de todas as componentes desta embarcação para que pudesse cumprir adequadamente as funções a que se destinava.

Fonte: Museu Marítimo de Ílhavo.

sábado, 24 de novembro de 2007

Mar e Ria em Forma de Arte

"Nós, os de Aveiro, somos feitos, dos pés à cabeça, de Ria, de barcos, de remos, de redes, de velas, de montinhos de sal e areia, até de naufrágios. Se nos abrissem o peito, encon-trariam lá dentro um barquinho à vela, ou então uma boia ou uma fateixa, ou então a Senhora dos Navegantes."

In: "Correio do Vouga" de 08/11/1952 - D. João Evangelista de Lima Vidal

Já nesta época era notória a importância que a ria e o mar tinham na vida das gentes da terra. Ao longo dos anos essa importância foi sendo manifestada de forma artística, hoje em dia todos os cantos desta belíssima cidade, também conhecida como sendo a "Veneza de Portugal", foram decorados com belíssimos painéis cerâmicos e figuras típicas da região.
Com o intuito de "aguçar" a curiosidade das gentes menos atentas e de despertar o interesse dos "nossos" turistas, aqui deixo algumas fotos destas manifestações de arte.

Monumento ao Marnoto e à Salineira


Da Autoria de António Quintas e produzido na Oficina da Repaveiro, este Monumento foi colocado em 12 de Maio de 1994 e pretende personificar as figuras do Marnoto e da Salineira, atinge uma altura de 21,60 m por 23,20m de comprimento.

Toda a sua estrutura em aço inox assenta numa base de betão. Divide-se esta última em vários lagos comunicáveis entre si, representando as salinas, local de trabalho do marnoto e da salineira. Das duas formas piramidais, que desenham os montes de sal, descortinam-se umas faixas verticais, que simbolizam os armazéns de sal e as típicas casas da Costa Nova. O módulo de central, que se encontra entre estas duas faixas, é totalmente preenchido por uma queda de água, assemelhando-se às velas do Barco Moliceiro. Deste barco, típico da região, visualizam-se, ainda, a proa e a ré que, de acordo com a sua disposição e conforme o ângulo de visão, permite-nos reconstruir a imagem da embarcação no seu todo.

Fonte: Câmara Municipal de Aveiro.

A Salineira e o Marnoto

Estas estátuas são duas figuras típicas do meio laboral de Aveiro, são elas a Salineira e o Marnoto, estão localizadas em duas das extremidades da ponte sobre o Canal Central, actual Praça Humberto Delgado.



A Salineira

A Salineira, é uma figura tradicional do meio laboral, esta tem a árdua tarefa de transportar o sal em canastras de vime (65 – 70 kg), do barco para os armazéns. Usa saia garrida comprida e blusa de motivos claros, com rendas nas mangas. Por cima da saia, um avental de serguilha e, sobre a blusa, um xaile colorido, de franjas longas, traçado da esquerda para a direita. Normalmente, anda descalça ou calça chinelas pretas envernizadas, enquanto que na cabeça usa um chapéu de aba larga arqueada, onde prende um lenço de lã, também garrido.




O Marnoto

O Marnoto também é uma figura tradicional do meio laboral, é caracterizado por ser uma figura de braços hercúleos, traços morenos e pele bastante bronzeada pelo sol devido às actividades desenvolvidas nas salinas, entre os meados da Primavera e o final do Verão. Apresenta mãos calejadas dos remos e pés endurecidos pelos cristais do sal.

Veste camisa de lã branca sobre a qual usa, em volta do pescoço, um lenço de cor vermelha. Na cabeça protege-se com um chapéu preto, de feltro, com abas largas ou um barrete de fazenda de lã. Para baixo veste bragas ou calções azuis de algodão, aos quais se chamam manaias.


Fonte: Câmara Municipal de Aveiro.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Painéis Cerâmicos de Aveiro (2)

Painel das Escadarias do Mercado Manuel Firmino

Painel azulejar representativo das várias actividades tradicionais da região: pesca, salicultura, apanha do moliço, venda de peixe e de amêijoa, assim como imagens características: as palmeiras do Rossio, a Ponte da Dubadoura, as Salinas e os montes de sal, etc. Predominam as cores verde, azul e lilás. O design ficou a cargo de Jeremias Bandarra e a cerâmica a cargo de José Augusto.





Painéis azujelares da Estação de Caminhos de Ferro de Aveiro

O edifício da estação é constituído por três sectores: um central, de três pisos apresentando três portas amplas ao nível do plano inferior; e dois laterais simétricos, de dois pisos, com uma porta e dois postigos de secção rectangular. Obedece a uma gramática estilística que se designa por “casa portuguesa”, sendo um bom exemplar ao nível regional. Mas, mais do que a arquitectura, é a azulejaria que torna o edifico notável. Este, apresenta uma riquíssima colecção de painéis de azulejos que revestem as paredes das suas fachadas. O seu objectivo é, não só, ilustrar as fachadas do edifício, mas também transmitir, através de um discurso visual de leitura fácil e assegurada (Calado, 2001, p.245), os principais monumentos culturais da região e do país aos viajantes e utentes em geral que por ali passam. Deste modo, entre os principais painéis encontram-se essencialmente, motivos etnográficos e monumentais, tais como: figuras, fainas e paisagens tipicamente características da região; as armas da cidade; figuras ilustres que contribuíram para a construção da linha ferroviária, monumentos de carácter regional e nacional. Autores: 1916 - Licínio Pinto e Francisco Pereira, 1986 - Breda e em 2000 - F. Lista


Fonte: Câmara Municipal de Aveiro.

Painéis Cerâmicos de Aveiro (1)

Painéis Cândido Teles


Conjunto de painéis de cerâmica, de Cândido Teles, em relevo que revestem a parede que suporta o terraço em que assenta a Praça da Republica, e a casa da Cultura, na sua frente para o Canal Central, Rua do Clube dos Galitos.
Todos eles representam aspectos tradicionais do modus vivendis das gentes da região aveirense: a apanha do moliço, a pesca na Ria, os marnotos, as salineiras, etc.
A mistura de cores aqui utilizada representa bem a realidade da vida laboral destas pessoas, nomeadamente nas suas vestes e utensílios utilizados.

Painéis Murais da Praça da República

Da autoria de Vasco Branco, este é um conjunto azulejar que reveste o desnível das ruas de Coimbra e Belém do Pará no acesso à Praça da República.
Na Rua de Coimbra destacam-se painéis circulares que sob um fundo de cor laranja representando as actividades tradicionais e os símbolos característicos da região, por forma a manter viva a memória de tempos passados, nomeadamente: a produção e transporte do sal em canastras, o barco moliceiro, os ovos moles, a tricana, etc. Por seu lado, na Rua Belém de Pará, sob o mesmo fundo laranja, os conjuntos de painéis são rectangulares, representam figuras típicas.

Fonte: Câmara Municipal de Aveiro.

Exposição de Fotografia "Porta de Mar"


Esta patente no Salão Nobre do Teatro Aveirense, uma exposição fotográfica de Paulo Magalhães constituída por 66 fotografias, realizada no âmbito das "Comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra", 1080-2008.
Esta exposição retrata o movimento permanente do dia-a-dia do entrar e sair das mercadorias que fazem o comércio entre os povos funcionar, e do local que serve igualmente de abrigo a todos aqueles que fazem do mar a sua vida. E é através desta porta que os homens misturam a sua vida com o mar. A entrada é livre.


De 16 Novembro 2007 a 02 Dezembro 2007.
Organização: APA - Administração do Porto de Aveiro e Teatro Aveirense.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

As Gaivotas


"Gaivotas em terra, tempestade no mar"


Afluem às margens, como se o mar lhes pertencesse... assim são as gaivotas, aves predadoras e necrófagas, que se alimentam de praticamente tudo o que encontram. Vivem em grandes bandos, geralmente ao longo da costa, nas praias, falésias, portos e localidades litorais. Nidificam em colónias, anualmente, no inicio da Primavera, nas saliências das falésias junto ao mar.

Forte da Barra - A Origem


Embora os roteiros turísticos da região, não ajudem e as marcas do tempo teimem em marcar presença, o Forte da Barra, também conhecido como Forte Pombalino, Forte Novo ou Castelo da Gafanha, não deixa de ser um importante marco na história desta região, que tem o mar e a ria por tradição.

Localizado no extremo oeste da Ilha da Mó do Meio, na Gafanha da Nazaré, e classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto-Lei nº 735 de 21 de Dezembro de 1974, o Forte da Barra trata-se de "...uma obra do tipo abaluartado, restando, actualmente, uma pequena cortina de dois meios baluartes. Depois que deixou de ser necessária a defesa do Rio Vouga, foram edificadas construções sobre a cortina e o meio baluarte norte. Também o espaço existente entre os dois meios baluartes foi afectado. No baluarte sul foi erguida uma torre de sinalização mas, nesse lado, ainda é visível parte da escarpa, cordão e três canhoeiras cortadas no parapeito. Os dois meios baluartes remontam, assim parece, a épocas diferentes. O flanco norte aparenta ser oblíquo à cortina, enquanto o do sul é perpendicular. Também as linhas rasantes não são do mesmo ângulo". Descrição de Nogueira Gonçalves no Inventário Artístico de Portugal.

O forte nunca teve funções militares importantes, pois o assoreamento que progredia na foz do Vouga desde o séc. XV, fez avançar mais a linha da costa, com interrupções intermitentes do acesso ao mar. A situação veio a conhecer o seu estado presente com a abertura da Barra de Aveiro (fim do séc. XIX) que separou São Jacinto da Barra Nova, a construção do Farol de Aveiro e de dois molhes de mar que guardam a actual foz da Ria de Aveiro.

No séc. XX, o forte passou, a ser administrado pela Junta do Porto de Aveiro, depois Junta Autónoma do Porto de Aveiro e, mais recentemente, Administração do Porto de Aveiro.
Nas últimas décadas o piso térreo da fortificação foi usado como depósito de materiais e o farol continua a desempenhar funções de sinalização na navegação interna.

Forte da Barra (3)

A Capitania do Porto de Aveiro

Edifício Ministério da Defesa Nacional

Porto de Aveiro - Sector Comercial

Administração do Porto de Aveiro

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Forte da Barra (2)

Capela de Nossa Senhora dos Navegantes

Instituto de Socorros a Náufragos - Traseiras do Edifício


Miradouro... Lindo

Forte da Barra (1)

A Guarita no Jardim Oudinot

A Fonte do Miradouro

Farol do Forte da Barra... uma vez mais

Centenas de golfinhos dão à costa e morrem


Centenas de golfinhos estão a dar à costa da ilha cabo-verdiana da Boa Vista, tendo morrido pelo menos 265, noticia hoje a imprensa de Cabo Verde. Um desastre ecológico que os biólogos ainda não conseguiram explicar.

Contactada pela Rádio de Cabo Verde (RCV), uma especialista afirmou desconhecerem-se, para já, as razões que levaram os golfinhos a dirigirem-se para as praias em tão grande número. De acordo com a RCV, domingo encalharam numa praia da Boa Vista 265 golfinhos, que acabaram por morrer apesar das tentativas das autoridades marítimas e de populares para os salvar alguns desses animais marítimos. Os golfinhos mortos foram imediatamente enterrados no local. Hoje deu à costa mais um grupo, constituído por cerca de 70 exemplares, havendo também poucas possibilidades de os salvar, apesar dos esforços que estão a ser feitos para pelo menos devolver ao mar alguns. Mais 400 golfinhos a caminhoEntrevistada pela RCV, a bióloga Ivone Delgado referiu que ao largo da ilha está mais um grupo de golfinhos, constituído por cerca de 400 exemplares que aparentam estar desorientados e que poderão também dar à costa. Contactada pela TSF, Marina Sequeira, bióloga marinha do Instituto de Conservação da Natureza, explica que para perceber este fenómeno é necessário, primeiro, identificar a espécie de golfinhos de que se trata. «Podemos estar na presença de uma espécie gregária, na qual os elementos do grupo têm laços muito fortes entre si, e se há um ou dois animais doentes que se dirijam para a praia, os outros membros do grupo não abandonam esse animal», explicou a bióloga.«Há também espécies que são afectadas por sonares militares de alta-frequência, porque as frequências são tão elevadas que causam danos irreversíveis no ouvido interno e os animais acabam por morrer», acrescenta Marina Sequeira.Para salvar os restante animais, a biológica sugere que as autoridades tentem «empurrar os animais sobreviventes para o mar» ou, no caso de ser uma espécie gregária, «é preciso eliminar os animais doentes ou feridos» para que os outros saiam da praia.
Fonte: TSF

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Lenda da criação do Mar

Em remotas eras existiu um poderoso chefe chamado Yaia cujo filho falecera. O desventurado pai resolveu, então, dar-lhe uma sepultura diferente das em uso. Mandou vir uma gigantesca abóbora(jerimu), e nela imolou o seu filho estremecido, cercando-o de, todos os rituais e usos do costume. A noite caiu como um véu fúnebre. No dia seguinte o saudoso pai foi visitar o túmulo do filho. Ficou assombrado com o que viu. Da sepultura do ente amado , um volumoso caudal brotara e nas águas borbulhantes nadavam enormes peixes. As águas com violência se alastravam, inundando a terra. Os homens para se salvarem foram obrigados a subir as árvores. Foi assim que o mar nasceu.

(Lenda indígena / Bruxo-els)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Poema Mar de Miguel Torga

Neste Dia Nacional do Mar, vamos sentir o mar bem de perto, com Miguel Torga...

Mar!
Tinhas um nome que ninguém temia:
Eras um campo macio de lavrar
Ou qualquer sugestão que apetecia...
Mar!
Tinhas um choro de quem sofre tanto
Que não pode calar-se, nem gritar,
Nem aumentar nem sufocar o pranto...
Mar!
Fomos então a ti cheios de amor!
E o fingido lameiro, a soluçar,
Afogava o arado e o lavrador!
Mar!
Enganosa sereia rouca e triste!
Foste tu quem nos veio namorar,
E foste tu depois que nos traíste!
Mar!
E quando terá fim o sofrimento!
E quando deixará de nos tentar
O teu encantamento!

Miguel Torga
in "Poemas Ibéricos"

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Dia Nacional do Mar - Museu Marítimo de Ílhavo



É já amanhã e Sábado (16 e 17 de Novembro), que se celebra o Dia Nacional do Mar.

Desde 2003 que o "nosso" Museu Marítimo de Ílhavo, não deixa passar esta data em branco, colocando na sua agenda de programação o Dia Nacional do Mar. Sendo o Museu Marítimo, um museu voltado para o mar, muito tem contribuído para a divulgação desta data celebrativa, que foi instituída a 10 de Julho pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 83/1998.

Agenda de Programas do Museu Marítimo de Ílhavo para o Dia Nacional do Mar:

Dia 17
  • Jornada do Mar " Bolhas, Agulhas e Bússolas";
  • Visita das Comunidades Piscatórias.

Dia 17
  • 17h00 - Inauguração da Exposição Temporária "Nós, do Mar";
  • 21h00 - Conferência "A Maritimidade na obra de Miguel Torga".


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Meu nome Mar


No dia 17 de Novembro, sábado, às 17 horas, o Museu Marítimo de Ílhavo inaugura a exposição colectiva de fotografia e instalação Meu Nome Mar, comissariada por Luis Oliveira Santos. Nesta exposição participam quinze dos melhores fotógrafos portugueses e o escultor Alberto Carneiro, cuja expressiva instalação, O Mar Prolonga-se em Cada um de Nós, pertence às colecções da Fundação de Serralves.
Esta exposição resultou da ideia de identificar na obra de reconhecidos fotógrafos portugueses alguns trabalhos de "temática marítima" suceptíveis de compor um diálogo colectivo e de permitirem ao público uma reflexão própria sobre os modos de representação do mar na fotografia portuguesa contemporânea. Este diálogo inédito, tornar-se-á ainda mais intenso mercê da presença imponente e fortemente material da instalação em chapa de ferro de autoria de Alberto Carneiro.
Fonte: Museu Marítimo de Ílhavo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

"Sensações na Ria"

E se podesse disfrutar de verdadeiras sensações na Ria de Aveiro?! Agrada-lhe a ideia?!
Pois, este é o novo produto Turístico disponível na Rota da Luz...
Sensações na Ria é um original projecto de animação turística desenhado para grupos de pequena dimensão, organizado pela empresa 1000 Cerimónias – organização de eventos, lda em parceria com a empresa Alquimia Mar – turismo náutico, lda.
Com núcleo logístico a operar desde Aveiro, utilizando meios náuticos e aéreos, o projecto Sensações na Ria pretende mostrar a Região de Aveiro de forma dinâmica, animada, e motivar a vivência de experiências únicas.


Com oferta imediata de sete programas diferentes, Sensações na Ria permite efectuar voos panorâmicos sobre a região de Aveiro e passeios na Ria em lancha rápida. Além dos passeios de avião e lancha rápida, são promovidos almoços regionais com os sabores da excelente gastronomia tradicional.
Este projecto demonstra o empreendedorismo de empresas jovens, localizadas em Aveiro, direccionadas para as novas tendências do mercado, empenhadas em proporcionar uma oferta diferenciadora e captar novos segmentos de mercado.

As idiossincrasias do território regional de Aveiro permitem observar paisagens exclusivas, de grande beleza natural, paisagística e patrimonial. A Ria de Aveiro com os seus múltiplos canais, as serranias no interior, o magnífico cordão dunar que acompanha a linha da costa marítima, os diversos rios - Vouga, Paiva e Douro, proporcionam cenários únicos e inesquecíveis.
Fonte: Rota da Luz

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Grupo Coral do Porto de Aveiro


No âmbito das Comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro, o Grupo Coral do Porto de Aveiro irá realizar, no dia 10 de Novembro, pelas 21h30, um concerto no salão da Junta de Freguesia de Santa Joana. No concerto actuarão também o Grupo Coral de Santa Joana e a Tuna de Santa Joana. Não deixe de estar presente!!!
Publicado pelo Porto de Aveiro.

Documento Histórico - Abertura da Barra de Aveiro

O Porto de Aveiro, iniciou, a publicação de documentos históricos referentes à abertura da Barra de Aveiro, a 3 de Abril de 1808.
Estando o concurso de Weblogs "Blogmar", integrado nas Comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro, o Barramar.blog, não poderia deixar de fazer referência a este documento histórico...

in “MEMÓRIA DESCRITIVA ou notícia circunstanciada do plano e processo dos efectivos trabalhos hidráulicos empregados na abertura da Barra de Aveiro segundo as ordens de S. A. R. o Príncipe Regente Nosso Senhor”.
Publicado pelo Porto de Aveiro.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

2007/2008 Anos Internacionais do Golfinho

Os Golfinhos são um verdadeiro tesouro dos nossos mares, a sobrevivência dos golfinhos no estado selvagem está, contudo, ameaçada, já que necessitam de águas limpas, de áreas protegidas e de serem acarinhados.

As Nações Unidas, através da Convenção sobre Espécies Migratórias de Animais Selvagens, e em conjunto com entidades empenhadas na defesa destes animais, designaram 2007/2008 como os Anos Internacionais do Golfinho. A campanha envolve governos, organizações não governamentais e vários parceiros privados e pretende educar as pessoas acerca das distintas espécies de golfinhos existentes e consciencializar políticos e comunidades para a necessidade da sua preservação.
Um contributo mais para a meta estabelecida pelas NU e diversos governos de reduzirem até 2010 a perda da vida selvagem, nomeadamente a biodiversidade marinha.

Na representação de todas as ameaças sofridas pelos golfinhos aqui fica mais dantesca, o brutal massacre de golfinhos no Japão... Eu confesso que ainda não consegui ver o vídeo até ao fim...



Créditos: Fausto Gonçalves.

Exposição "Águas Belas"

Está patente no Museu Marítimo de Ílhavo, até ao próximo dia 16 de Novembro, a Exposição de Fotografia "Águas Belas", de José Manuel Rodrigues...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Junho 2007 - Porto de Aveiro ganha prémio de gestão de óleos usados


A Administração do Porto de Aveiro (APA), terminal localizado em território português, recebeu o diploma de “Empresa Amiga do Ambiente” ofertado pela Ecolub, entidade que assegura o recolhimento de óleos usados. O prémio é válido para o funcionamento do sistema integrado de gestão de óleos usados e destinado para a instituição que mais se destacou nesse sector em 2006.

O diploma, segundo o Ecolub, representa o desenvolvimento sustentável e a preocupação ambiental da Administração e também das empresas situadas no Porto de Aveiro.O presidente do Conselho de Administração da APA, José Luís Cacho, comenta que a empresa tem conseguido colocar em prática um conjunto de procedimentos no sentido de proporcionar melhores condições operacionais e, também, de cumprir as regras ambientais.

A estrutura portuária de recolhimento de óleos usados refere-se a um factor importante do ponto de vista ambiental, já que cerca de 1300 navios passam por Aveiro anualmente. “A estrutura permite que tenhamos um modelo de implementação da recolha sempre que um navio precise efectuar a entrega de óleos", avalia Cacho, acrescentando que o Porto de Aveiro está na vanguarda do recolhimento de óleos usados.

Além das regras já existentes para a utilização de energias, o Porto de Aveiro analisa a possibilidade de instalar sistemas de produção de energias renováveis na área portuária. Para isso, será necessário compatibilizar esse cenário com o plano de expansão do porto e com as normas ambientais vigentes.
Fonte: http://www.portogente.com.br/ em 12 de Junho de 2007.

RÁDIO TERRA NOVA lança Concurso literário

“HISTÓRIAS DO MAR E DA RIA”

A Rádio Terra Nova, em colaboração com a Comissão das Comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro, lançou um concurso literário, destinado a alunos dos Agrupamentos das Escolas dos sete municípios ligados à Ria de Aveiro, nomeadamente, Ovar, Estarreja, Murtosa, Aveiro, Ílhavo, Vagos e Mira. Ao concurso, denominado HISTÓRIAS DO MAR E DA RIA”, podem concorrer jovens matriculados no Ensino Básico (1º, 2º e 3º ciclos) e no Ensino Secundário. O prazo de entrega dos trabalhos termina no dia 3 de Abril de 2008.

São objectivos do Concurso Literário “ Histórias do Mar e da Ria”:
  • Perpetuar em registo escrito o que, por vezes, só subsiste na tradição oral das gentes que fizeram e ainda fazem do Mar e da Ria o centro de toda a sua vivência;
  • Valorizar as suas histórias de vida;
  • Fortalecer os laços de partilha entre as diferentes gerações;
  • Incentivar nos Jovens o interesse e amor pela Terra onde habitam e convivem.

Consulte o regulamento aqui.

Fonte: Rádio Terra Nova e Porto de Aveiro.

Antiga lota vai ser vendida ainda este ano


A Administração do Porto de Aveiro (APA) ficou na plena posse da antiga lota de pesca, na cidade de Aveiro, onde está previsto criar um novo pólo de equipamentos multi-serviços.


O Conselho de Ministros aprovou na reunião de quarta-feira o decreto-lei que desafecta do domínio público marítimo a parcela de terreno e confirma a respectiva integração no património da APA.
Esta decisão permite ao Porto de Aveiro avançar, formalmente, com o processo de alienação da antiga lota, que está enquadrada no Plano de Urbanização do Programa Polis.
O decreto-lei aprovado pelo Governo tem efeitos reportados a 3 de Dezembro de 1998.

A APA tem sido abordada por investidores com interesse na antiga lota, que fica junto à cidade, mas a venda dos 120 hectares de terrenos deverá ser feita através de concurso público.
O presidente da administração, José Luis Cacho, adiantou que a tutela “já autorizou a hasta pública”, o que poderá acontecer ainda este ano. O valor base é de 12 milhões de euros.
A Câmara de Aveiro já pôs de lado a aquisição, por motivos financeiros.
A antiga lota será dotada de espaços para actividades diversas, desde comércio, hotelaria, serviços, restauração e equipamentos lúdicos.

A requalificação da área tem sido feita no âmbito do Programa Polis, decorrendo actualmente obras de reforço da plataforma, muros envolventes, recuperação de eclusas e construção de uma ponte viária. Trabalhos orçados em cerca de 4 milhões de euros.
Em troca, a Sociedade Aveiro Polis recebeu um terreno com seis hectares, localizado junto do terminal TIR-TIF.