segunda-feira, 5 de maio de 2008

Arquivo da APA: 1802 Planta de Projecto para a nova abertura da Barra

Planta do Projecto que se está executando para a Nova abertura
da Barra do Rio Vouga, por Ordem de SAR o Principe Regente N. Senhor. Extracto do Mappa geral Hydrographico da embocadura do Vouga, e da Ria ou Lago do mesmo nome /Copiada no Real , e Geral Depozito das Cartas Marítimas, e Militares, em 1802.

Fonte: Porto de Aveiro.

18 de Maio - Dia Internacional do Museus


Dia 18 de Maio, celebra-se o dia internacional dos Museus. O Museu Marítimo de Ílhavo, irá assinalar este dia com a inauguração da exposição temporária de pintura e desenho “Rostos da Pesca” e a apresentação do livro-álbum "Portugal no Mar".


"Rostos da Pesca" é uma exposição que reúne obras de Silva Porto, Marques de Oliveira, João Vaz, Ricardo Hogan, Lázaro Lozano, entre outros. São cerca de trinta obras de pintura e desenho, oriundas de museus portugueses e colecções particulares, representam a forma como os pintores viram e representaram, de maneira figurativa, os rostos humanos das pescarias portuguesas...


“Portugal no Mar: Homens que foram ao Bacalhau” é um livro-álbum que surge no seguimento da exposição "Caixa de Memoria", exposição mais visitada até ao momento no Museu Marítimo de Ílhavo. A edição deste catálogo, foi uma das formas encontradas para divulgar o projecto, que faz o devido tributo aos homens que foram ao bacalhau, e que fizeram da grande pesca o seu modo de vida.

Aveiro: Número de marinhas mantém-se, mas diminui a área de produção de sal

Foto: Salinas de Pedro Esteves in Olhares.com

São as mesmas as marinhas que iniciaram os trabalhos de preparação para a safra deste ano. Resistem nove marinhas, mas é reduzida a área de produção, duas das quais atingidas pela linha de caminho de ferro em construção.

É o mesmo número de marinhas de sal que irá produzir este ano, comparando com 2007, mas será inferior a área, em parte inviabilizada pelas obras do caminho-de-ferro, de ligação entre Cacia e a área portuária, que irá atravessar a zona do salgado de Aveiro, junto à A25.

Agora é tempo de preparar as marinhas depois das chuvas de Inverno, e o resultado a obter no final da safra dependerá do estado do tempo dos próximos meses. A safra do ano passado não traz boas recordações, uma vez que apenas no final de Julho foi possível iniciar a extracção.


As que se encontram em fase de preparação para a produção são as marinhas: «Podre»,«Caniceira»,«Peijota»,«18Carbonetes»,«Puxadoiros»,«Grã-Caravela»,«Troncalhada», «Santiaga da Fonte», «Senitra» e «Paçã».

A construção da linha de caminho de ferro que avança paralelamente à A-25, entre Mataduços, Esgueira e a Gafanha da Nazaré afecta duas marinhas ao longo das zonas de S. Roque e da ligação de Aveiro à Gafanha da Nazaré. Inviabiliza cerca de metade da marinha «Podre» e uma pequena parte da «Peijota».

As marinhas que ainda sobrevivem estão a ficar cercadas por obras, da construção da ligação ferroviária à área portuária, da nova ponte sobre o Canal das Pirâmides e da consolidação da plataforma da antiga Lota, condicionando as áreas disponíveis para a actividade da produção artesanal de sal assim como os acessos às marinhas.
A tendência para a redução da área colocada «a sal» em cada safra, convive com um novo passo do sector, que visa o desenvolvimento da actividade através de um plano de obras de protecção de áreas de marinhas e da protecção da marca do sal de Aveiro. Num processo em que está envolvida a Associação de Produtores e Marnotos da Ria de Aveiro foi conseguida a aprovação dos 27 Estados Membros da União Europeia que votaram a favor da inserção do sal «no anexo ao Regulamento 510/ 2006 da Comissão sobre a indicação geográfica protegida (IGP) e sobre a denominação de origem protegida (DOP).

O processo de certificação a que é agora possível ter acesso implica, naturalmente, o cumprimento de regras na produção de sal, mas, fundamentalmente, na protecção do produto, passando a ter um certificado de origem de produção artesanal diferente dos que são industrialmente transformados.

Um objectivo importante a atingir é a assegurar que o sal de Aveiro não seja vendido sem a respectiva certificação. Um dos factores que tem contribuído para a decadência da actividade é, precisamente, o comércio de sal como se fosse de Aveiro, sem o ser. Por isso, o mercado do sal, original de Aveiro, poderá agora crescer.
Quanto ao plano de intervenção de protecção das marinhas, através de uma construção ao seu redor, é admitida a possibilidade de passar das nove para 50 marinhas em funcionamento, garantindo uma produção anual de 10 mil toneladas de sal, como disse ao Diário de Aveiro o presidente da associação, Manuel Estrela Esteves.

Fonte: Dário de Aveiro.

domingo, 4 de maio de 2008

No dia da Mãe.... "Mãe, Materno Mar"

Hoje, é o dia de todas as MÃES... por isso decidi vasculhar algo que tivesse a ver a mãe e o mar... Encontrei este livro, da autoria de Boaventura Cardoso, pela sinopse que aqui publicamos, parece ser um livro interessante e bastante acessível a qualquer bolsa.... por isso, aqui fica a sugestão para quem quiser presentear a sua mãe, neste dia tão especial...

Sinopse:

«(...) E ele continuava com as mesmas interrogações sobre o mar. Que ele sabia o mar era uma grande massa e extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície da Terra, os grandes navios a sulcarem as movimentadas águas, os pescadores a enfrentarem as ferozes ondulantes ondas, os assombrados fantasmas, as míticas Kiandas, e os peixes se divertindo nas profundas águas. (...) Que sabia mais ele? Se recordava que a mãe lhe tinha contado que, quando grávida dele, tinha consultado um Kimbanda por causa de umas dores violentas, que a resposta foi que ela se preparasse pois ia dar à luz uma sereia ou um outro qualquer monstro aquático. Ih! (...)»

Administração do Porto de Aveiro - DESMENTE


A Administração do Porto de Aveiro (APA, S.A.) difundiu um desmentido sobre a lista publicada no site Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, contrariando a posição em que é colocada quanto a prazos médios de pagamento do Sector Empresarial do Estado, durante o quarto trimestre de 2007.

Por isso, a APA vai «desenvolver, já a partir da próxima segunda-feira, as iniciativas necessárias junto da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, iniciativas tendentes à reposição da verdade, com a inerente correcção da lista».

Na lista, a APA, S.A., surge em primeiro lugar, indicando-se um prazo médio de pagamento de 210 dias mas «tais dados não correspondem, efectivamente, à verdade. O prazo médio de pagamento para o período temporal em que se baseou tal lista é de 64 dias, e não de 210, facto que levaria esta empresa a situar-se na metade inferior da tabela publicada (lugar 24.º para um total de 43 empresas mencionadas)».


Fonte: Online News.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Bússola de Bolso

Pequena preciosidade da colecção de Arte de Navegar do Museu Marítimo de Ílhavo, esta bússola de bolso servia de apoio à navegação.

Composto por caixinha de latão, agulha é suportada por pequeno cardin que a mantém suspensa, onde se pode observar a rosa-dos-ventos, graduada e pintada a preto, sobre fundo branco, em que o Norte é indicado por uma magnífica Flor de Liz.

Este objecto já fez parte de diversas exposições itinerantes organizadas pelo Museu Marítimo de Ílhavo...


Fonte: Câmara Municipal de Ílhavo.

Barco Moliceiro


Construído em Pardilhó no ano de 2001, pelo Mestre António Esteves foi adquirido pela Câmara Municipal de Ílhavo para ser exposto no renovado Museu Marítimo de Ílhavo.

O Barco Moliceiro terá resultado de sucessivos e constantes aperfeiçoamentos de uma embarcação pensada para o trabalho, mas concebida para navegar nas águas pouco profundas da Ria.

Barcos há que ao longo do nosso litoral ostentam, por embelezamento ou superstição, alguns signos pictóricos interessantes, mas os moliceiros com as suas quatro iluminuras (painéis) de uma diversificação estonteante, fizeram da nossa Ria uma galeria de arte fluída, em que todos esses elementos estéticos foram mergulhando.

Fonte: Câmara Municipal de Ílhavo.

Aparelho Azimutal


Aparelho Azimutal

Instrumento de navegação astronómica, é usado sobre a agulha magnética para fazer a marcação de pontos em terra e tirar azimutes a astros. Visa-se o objecto reflectido pelo interior do tubo e, com a ajuda do prisma, faz-se a leitura dos valores da marcação.

Este exemplar, com a marca de fabrico “J. Garraio”, pertenceu ao Lugre “Ana Maria”, naufragado devido à passagem de um ciclone nos bancos da Terra Nova, em 1958.

A peça foi doada ao Museu Marítimo de Ílhavo em 12/10/1992 pelo Senhor Capitão José Ângelo Ramalheira.

Fonte: Câmara Municipal Ílhavo.

Gafanha da Nazaré: Pescadores contra fecho da Lota aos feriados

Um grupo de proprietários de embarcações de pesca manifestou-se, ontem à tarde, à entrada do Porto de Pesca Costeira, na Gafanha da Nazaré. Em causa estava o não funcionamento da Lota, por ser feriado, o que os impediu de obter as guias que permitem transportar o pescado. A GNR foi chamada a intervir no local .

Um grupo de 15 pescadores de Vila do Conde manifestou-se, ontem à tarde, à entrada do Porto de Pesca Costeira, na Gafanha da Nazaré, por não haver ninguém ao serviço para lhes ‘passar’ as guias que permitem transportar o pescado.
Os funcionários da Lota gozaram o feriado do 1.º de Maio «sem se lembrarem que o pescador tem que aproveitar os dias bons de pesca», reclama um dos proprietários das embarcações afectadas, António da Costa Craveiro.

Os pescadores afirmam não perceber porque é que os restantes portos do país estão abertos aos feriados e o de Aveiro não. «Sabemos que os portos da Figueira da Foz, de Viana do Castelo, da Póvoa e de Leixões estão abertos; este é o único cujos responsáveis se dão ao luxo de gozar os feriados», lamentam, acrescentando: «Ainda por cima, temos conhecimento de que não está fechado para todos e, isso, não podemos admitir». José da Costa Craveiro recorda que já no feriado anterior, 25 de Abril, a Lota do Porto de Aveiro também se manteve encerrada, esquecendo-se os responsáveis que «cada embarcação tem sete ou oito chefes de família».

O motivo que mais indignação e revolta causa aos pescadores é o facto de terem que «vender o pescado resultante de uma noite inteira de trabalho ao desbarato». E, dão um exemplo, comprovado através das guias que possuíam: no feriado de 25 de Abril venderam 700 quilos de chocos a 70 cêntimos cada quilo, quando o preço normal (do dia de pesca) ronda os três euros.

«É este o prejuízo que temos quando apenas queremos ser honestos e trabalhar dentro da legalidade», reclama Octávio Castro, explicando que a média de pescado que cada embarcação contém ronda os dois mil quilos. «O que acontece é que este peixe, que vamos ser obrigados a congelar, vai ser vendido como sendo fresco», esclarece o pescador.

À entrada do Porto de Pesca Costeira, onde se ouviam as críticas dos pescadores, estiveram agentes do posto da GNR da Gafanha da Nazaré, que dizem ter sido contactados «porque havia uma manifestação».
Contactado pelo Diário de Aveiro, o comandante da Capitania, Alves Salgado, afirma que o assunto é da exclusiva competência da Docapesca, entidade impossível de contactar até ao momento de fecho desta edição.

Fonte: Diário de Aveiro.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Pintura a Óleo - Salinas

Salinas

Pintura a óleo sobre platex da autoria de Cândido Teles.
Esta pintura desenvolve-se em três planos distintos, embora enquadrados numa mesma temática: a actividade das salinas. Nesta composição, datada de 1959 o autor usa tonalidades frias de azul, verde e branco, distinguindo-se as proas dos saleiros pelas suas tonalidades vivas. O horizonte longínquo é separado pelos montes de sal e pelas velas ao fundo.

Esta obra doada por Cândido Teles em Outubro de 1965, pertence à colecção de pintura do Museu Marítimo de Ílhavo.


Fonte: Câmara Municipal de Ílhavo - Agenda de Maio "Viver em"