Um grupo de proprietários de embarcações de pesca manifestou-se, ontem à tarde, à entrada do Porto de Pesca Costeira, na Gafanha da Nazaré. Em causa estava o não funcionamento da Lota, por ser feriado, o que os impediu de obter as guias que permitem transportar o pescado. A GNR foi chamada a intervir no local .
Um grupo de 15 pescadores de Vila do Conde manifestou-se, ontem à tarde, à entrada do Porto de Pesca Costeira, na Gafanha da Nazaré, por não haver ninguém ao serviço para lhes ‘passar’ as guias que permitem transportar o pescado.
Os funcionários da Lota gozaram o feriado do 1.º de Maio «sem se lembrarem que o pescador tem que aproveitar os dias bons de pesca», reclama um dos proprietários das embarcações afectadas, António da Costa Craveiro.
Os pescadores afirmam não perceber porque é que os restantes portos do país estão abertos aos feriados e o de Aveiro não. «Sabemos que os portos da Figueira da Foz, de Viana do Castelo, da Póvoa e de Leixões estão abertos; este é o único cujos responsáveis se dão ao luxo de gozar os feriados», lamentam, acrescentando: «Ainda por cima, temos conhecimento de que não está fechado para todos e, isso, não podemos admitir». José da Costa Craveiro recorda que já no feriado anterior, 25 de Abril, a Lota do Porto de Aveiro também se manteve encerrada, esquecendo-se os responsáveis que «cada embarcação tem sete ou oito chefes de família».
O motivo que mais indignação e revolta causa aos pescadores é o facto de terem que «vender o pescado resultante de uma noite inteira de trabalho ao desbarato». E, dão um exemplo, comprovado através das guias que possuíam: no feriado de 25 de Abril venderam 700 quilos de chocos a 70 cêntimos cada quilo, quando o preço normal (do dia de pesca) ronda os três euros.
«É este o prejuízo que temos quando apenas queremos ser honestos e trabalhar dentro da legalidade», reclama Octávio Castro, explicando que a média de pescado que cada embarcação contém ronda os dois mil quilos. «O que acontece é que este peixe, que vamos ser obrigados a congelar, vai ser vendido como sendo fresco», esclarece o pescador.
À entrada do Porto de Pesca Costeira, onde se ouviam as críticas dos pescadores, estiveram agentes do posto da GNR da Gafanha da Nazaré, que dizem ter sido contactados «porque havia uma manifestação».
Contactado pelo Diário de Aveiro, o comandante da Capitania, Alves Salgado, afirma que o assunto é da exclusiva competência da Docapesca, entidade impossível de contactar até ao momento de fecho desta edição.
Fonte: Diário de Aveiro.
Um grupo de 15 pescadores de Vila do Conde manifestou-se, ontem à tarde, à entrada do Porto de Pesca Costeira, na Gafanha da Nazaré, por não haver ninguém ao serviço para lhes ‘passar’ as guias que permitem transportar o pescado.
Os funcionários da Lota gozaram o feriado do 1.º de Maio «sem se lembrarem que o pescador tem que aproveitar os dias bons de pesca», reclama um dos proprietários das embarcações afectadas, António da Costa Craveiro.
Os pescadores afirmam não perceber porque é que os restantes portos do país estão abertos aos feriados e o de Aveiro não. «Sabemos que os portos da Figueira da Foz, de Viana do Castelo, da Póvoa e de Leixões estão abertos; este é o único cujos responsáveis se dão ao luxo de gozar os feriados», lamentam, acrescentando: «Ainda por cima, temos conhecimento de que não está fechado para todos e, isso, não podemos admitir». José da Costa Craveiro recorda que já no feriado anterior, 25 de Abril, a Lota do Porto de Aveiro também se manteve encerrada, esquecendo-se os responsáveis que «cada embarcação tem sete ou oito chefes de família».
O motivo que mais indignação e revolta causa aos pescadores é o facto de terem que «vender o pescado resultante de uma noite inteira de trabalho ao desbarato». E, dão um exemplo, comprovado através das guias que possuíam: no feriado de 25 de Abril venderam 700 quilos de chocos a 70 cêntimos cada quilo, quando o preço normal (do dia de pesca) ronda os três euros.
«É este o prejuízo que temos quando apenas queremos ser honestos e trabalhar dentro da legalidade», reclama Octávio Castro, explicando que a média de pescado que cada embarcação contém ronda os dois mil quilos. «O que acontece é que este peixe, que vamos ser obrigados a congelar, vai ser vendido como sendo fresco», esclarece o pescador.
À entrada do Porto de Pesca Costeira, onde se ouviam as críticas dos pescadores, estiveram agentes do posto da GNR da Gafanha da Nazaré, que dizem ter sido contactados «porque havia uma manifestação».
Contactado pelo Diário de Aveiro, o comandante da Capitania, Alves Salgado, afirma que o assunto é da exclusiva competência da Docapesca, entidade impossível de contactar até ao momento de fecho desta edição.
Fonte: Diário de Aveiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário