Veja aqui o resultado do estudo.
Para que o salgado conheça uma nova força, relevância, interesse e mais qualidade, são apresentadas algumas alternativas à situação actual, como por exemplo:
- a musealização do salgado, os apoios ao investimento material e imaterial, na recuperação das marinhas e no produto delas resultante;
- o desenvolvimento de estratégias de diferenciação: promoção do salgado enquanto produto turístico da Região Centro e da Cidade de Aveiro;
- geração de novas procuras e alteração de estratégias de produtores e proprietários;
- a alteração da legislação de comercialização do sal;
- a clarificação de regras de relação entre proprietários e produtores (mobilização de proprietários e produtores para a adopção de novas estratégias) e tornar este sector atractivo.
Para tal é necessário haver exigência na intervenção da Administração Pública e esforço de concertação entre os agentes envolvidos. Importa ainda destacar o Plano de Acção que o estudo propõe para atingir os objectivos assinalados:
- criação da Associação de Desenvolvimento do Salgado;
- Plano de Formação dos Marnotos através da Certificação da profissão do marnoto, a melhoria das habilitações e a formação em gestão;
- recuperação das salinas;
- a certificação e garantia da qualidade (ordenamento do salgado, sistema de garantia de qualidade a certificação de origem) são outras actividades apontadas.
- Quanto ao sal, este deve ser promovido, comercializado e reforçado com um plano de marketing, e deveria ser criado um Observatório do mercado do Sal. Numa perspectiva de divulgação, a actividade museológica deverá ser diversificada através de uma campanha junto da comunidade escolar e da concepção de actividades lúdicas associadas ao salgado.
- No que concerne ao turismo, poder-se-ia fazer uma campanha de divulgação junto dos agentes turísticos, criar uma página sobre o sal de Aveiro e a realização de uma feira do sal anualmente.
Neste momento o salgado de Aveiro conhece várias dificuldades que devem ser ultrapassadas, nomeadamente, a comercialização de sal em pequenas quantidades com características específicas; a inexistência de medidas articuladas de protecção da qualidade das águas; a ausência de protecção social e de competências de gestão dos marnotos; falta de apoios ao investimento na promoção e recuperação do salgado (ausência de promoção turística do salgado); e diminuição da capacidade atractiva.
Fonte: Câmara Municipal de Aveiro.
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