"... a Costa Nova - e eu considero esse um dos mais deliciosos pontos do globo. É verdade que estávamos lá em grande alegria e no excelente chalé Magalhães."
Eça de Queirós, cartas intimas 15 de Julho de 1893
"...Filho de Aveiro, educado na Costa Nova, quase peixe da ria, eu não preciso que mandem ao meu encontro caleches e barcaças. Eu sei ir por meu próprio pé ao velho e conhecido 'palheiro' de José Estêvão..." E na mesma carta, acrescenta: "Apesar de ter retardado ontem o meu jantar até às nove da noite, não pude desbastar a minha montanha de prosa. Levar as provas para os areais da Costa Nova, não é prático - ó homem prático! Há lá decerto a brisa, a vaga, a duna, o infinito e a sardinha - coisas essenciais para a inspiração - mas falta-me essa outra condição suprema: um quarto isolado com uma mesa de pinho."
Era assim, que em pleno século XIX ,o escritor Eça de Queirós, descrevia as suas passagens pela Costa Nova, um dos frequentadores assíduos do mais famoso Palheiro da Costa Nova, o Palheiro do ilustre José Estêvão, que ali fazia gala em receber muitos dos seu amigos , e onde passaram momentos inesqueciveis.
Foi um verdadeiro e dos mais ilustres filhos da terra. Em 1889, por reconhecimento público, Aveiro recebeu a sua estátua com grandes festejos.
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