A longa-metragem "O Assalto ao Santa Maria", baseado num episódio histórico que marcou o início do fim da ditadura em Portugal e Espanha, vai estrear no final do ano.
A data foi revelada pelo produtor José Mazeda, em Viana do Castelo, a bordo do antigo navio-hospital Gil Eannes, que é o cenário principal da acção.
O filme integra no seu elenco actores como Carlos Paulo, António Pedro Cerdeira, Vítor Norte e Leonor Seixas.
A data foi revelada pelo produtor José Mazeda, em Viana do Castelo, a bordo do antigo navio-hospital Gil Eannes, que é o cenário principal da acção.
O filme integra no seu elenco actores como Carlos Paulo, António Pedro Cerdeira, Vítor Norte e Leonor Seixas.
António P. Cerdeira com Camilo Mortágua, que em 1961 participou no assalto ao paquete.
A película tem como realizador Francisco Manso e o argumento é assinado por Vicente Alves do Ó e João Nunes, decorrendo a rodagem até ao início de Maio, com passagem também por Cacilhas, Montijo, Barreiro e Lisboa.
A ideia é retratar o histórico assalto ao paquete Santa Maria, uma original operação de denúncia dos regimes ditatoriais de Portugal e Espanha perpetrada em 1961 por 24 exilados políticos dos dois países, liderados pelos capitães Henrique Galvão e Jorge Sotomayor, com o apoio expresso do general Humberto Delgado.
A chamada "Operação Dulcineia" consistiu na assumpção pelos revolucionários do comando daquele paquete, com mais de 600 passageiros a bordo, em pleno mar das Caraíbas, desviando-o da sua rota durante 12 dias, para alertar a comunidade internacional para os regimes políticos que "asfixiavam" a liberdade na Península Ibérica.
Esta arriscada ocupação do mais luxuoso paquete de passageiros da marinha mercante portuguesa constituiu o primeiro sério abalo da ditadura salazarista em 1961, um autêntico "annus horribilis" do regime.
As filmagens no "Gil Eannes", antigo navio-hospital resgatado da sucata e agora transformado em museu, decorrem até 24 de Abril.
A ideia é retratar o histórico assalto ao paquete Santa Maria, uma original operação de denúncia dos regimes ditatoriais de Portugal e Espanha perpetrada em 1961 por 24 exilados políticos dos dois países, liderados pelos capitães Henrique Galvão e Jorge Sotomayor, com o apoio expresso do general Humberto Delgado.
A chamada "Operação Dulcineia" consistiu na assumpção pelos revolucionários do comando daquele paquete, com mais de 600 passageiros a bordo, em pleno mar das Caraíbas, desviando-o da sua rota durante 12 dias, para alertar a comunidade internacional para os regimes políticos que "asfixiavam" a liberdade na Península Ibérica.
Esta arriscada ocupação do mais luxuoso paquete de passageiros da marinha mercante portuguesa constituiu o primeiro sério abalo da ditadura salazarista em 1961, um autêntico "annus horribilis" do regime.
As filmagens no "Gil Eannes", antigo navio-hospital resgatado da sucata e agora transformado em museu, decorrem até 24 de Abril.
Fonte: Renascença.
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